O que queremos ouvir

Bíblia em um ano: 1 Samuel 1–3; Lucas 8:26-56

…mas eu o odeio, pois nunca profetiza nada de bom a meu respeito, só coisas ruins! v.7

Escritura de hoje:

Somos humanos e tendemos a buscar dados que amparem as nossas opiniões. As pesquisas demonstram que somos duas vezes mais propensos a procurar informações que apoiem os nossos posicionamentos. Comprometidos com nossas próprias opiniões, evitamos pensar em questões colocadas por posições opostas. Esse foi o caso do rei Acabe, de Israel. Quando ele e Josafá, […]

Somos humanos e tendemos a buscar dados que amparem as nossas opiniões. As pesquisas demonstram que somos duas vezes mais propensos a procurar informações que apoiem os nossos posicionamentos. Comprometidos com nossas próprias opiniões, evitamos pensar em questões colocadas por posições opostas.

Esse foi o caso do rei Acabe, de Israel. Quando ele e Josafá, rei de Judá, discutiram sobre ir ou não à guerra contra Ramote-Gileade, Acabe reuniu 400 profetas — indicados por ele e que, assim, diriam o que ele queria ouvir — para ajudá-lo a decidir. Cada um respondeu que sim, dizendo “Deus entregará o inimigo nas mãos do rei” (v.5). Josafá perguntou se havia um profeta escolhido por Deus, por meio de quem pudessem perguntar ao Senhor. Acabe foi relutante, pois o profeta de Deus, Micaías, “nunca profetiza nada de bom a meu respeito, só coisas ruins” (v.7). De fato, Micaías indicou que não seriam vitoriosos e que o povo seria “espalhado pelos montes” (v.16).

Lendo essa história, vejo que também tendo a evitar o conselho sábio se não for o que quero ouvir. No caso de Acabe, ouvir seus “homens sim” — 400 profetas — foi desastroso (v.34). Disponhamo-nos a buscar e ouvir a voz da verdade, as palavras de Deus na Bíblia, mesmo quando elas contrariam nossas preferências pessoais.

Refletir & Orar

Senhor, ajuda-me a buscar e a seguir o Teu conselho, mesmo se contrariarem meus desejos ou o senso comum.
O conselho de Deus é confiável e sábio.